segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O fim do espelho?



Depois de mais de um século de serviços, o espelho vai se despedindo da fotografia - ou será que não?


VISORES

Visor eletrônico sempre foi uma dor de cabeça - ao usar um visor ótico, não há atraso na ação e o limite da resolução é simplesmente o limite do olho humano. E embora as DSLR permitam o enquadramento pelo monitor - o chamado Live View -  a experiência de olhar um micromonitor por uma ocular eletrônica é algo de se estranhar. Coisa que se ama ou odeia.
Os visores eletrõnicos de hoje são capazes de altíssima resolução - na casa dos 2.400.00 pontos -  o que elimina a sensação de "pixelização", mas ainda não produzem o contraste que o olho vê, tampouco são completamente livres de atraso. Ao colocar um olho no visor e manter o outro aberto, há uma estranha sensação de que estamos fotografando uma televisão. E os EVF (Electronic ViewFinder) têm lá suas vantagens. A imagem, é extremamente brilhante, e pode apresentar uma afinidade de dados sobrepostos a ela. Em luz moderadamente baixa, o visor compensa, e conseguimos focar e enxergar bem melhor. Já em baixa luz, essa compensação deixa a imagem imprecisa e cheia de ruído, o que dificulta a focagem.


O ESPELHO CONTRA ATACA

Mas o venerável espelho não se rende sem luta. As DSLR respondem à guerra com pura força física, ou, neste caso, tamanho de sensor. Nikon e Canon planejam tornar as câmeras com sensor de 24x36 mm mais acessíveis através de novas linhas, que devem chegar às lojas ainda este ano. Fala-se muito da Nikon D600 e o projeto da Canon ainda não tem nome divulgado. Com essas linhas, o vulgarmente chamado fullframe deve se popularizar e absorver uma enorme fatia do mercado que trabalha com APS-C, mas gostaria de usar maiores formatos. Pelo menos até a Sony lançar a A99, câmera com sensor 24x36mm, espelho fixo e um EVF melhorado. E aí a batalha continua.



Nos últimos anos uma tempestade de evoluções tecnológicas tem se armado; e enquanto se tratava primeiro a batalha dos megapixels, depois a do vídeo, uma profunda mudança na arquitetura das máquinas fotográficas vai aos poucos encontrando seu ponto crítico. 

Talvez estejamos dizendo adeus ao espelho e ao pentaprisma, e encontrando a maneira pela qual as novas gerações aprenderão a ver o mundo - através de pequenos visores eletrônicos e imagem processada em tempo real, com cliques velozes e silenciosos. Nada mal para quem há 150 anos via uma enorme iamgem invertida, por baixo de um pano preto.



Fonte: p&i photos e imagens por Alex Villegas

sexta-feira, 17 de agosto de 2012


19 de agosto | Dia Mundial da Fotografia



Era 19 de agosto de 1939 quando a Fotografia se tornou assunto público em território francês. O anúncio oficial foi feito na Academia de Ciências e Artes de Paris, pelo físico François Arago, que explicou ao público a técnica desenvolvida por Louis Daguerre.



O método, o daguerreotipo, era, naquele momento, considerado uma espécie de magia. De uma caixa escura surgia uma impressão em papel do mundo exterior. Ao mesmo tempo idolatrada por muitos, a Fotografia sofreu críticas, principalmente por pintores e desenhistas, que alegavam a nova Arte como sendo substituta da pintura e do desenho. 




Fonte: Henrique Resende

quarta-feira, 1 de agosto de 2012


Guia rápido de Software



Tratamento de Imagem

  • PHOTOSHOP/ADOBE - editor de imagem mais conhecido no meio fotográfico;
  • LIGHTROOM/ADOBE - maneira eficiente e rápida de importar, processar, gerenciar e exibir grandes quantidades de fotos digitais;
  • PERFECTILY CLEAR/ATHENTECH IMAGING/MARINHO - software que processa 12 correções de imagem automaticamente, com apenas um clique; para tratamento de imagem em lote;
  • DFINE/NIK SOFTWARE/MARINHO - para reduzir ruídos da imagem;
  • SHARPENER PRO/NIK SOFTWARE/MARINHO - para nitidez;
  • SILVER EFEX PRO/NIK SOFTWARE/MARINHO - controle de imagens em preto e branco;
  • VIVEZA/NIK SOFTWARE/MARINHO - controle de luz e cor;
  • COLOR EFEX PRO/NIK SOFTWARE/MARINHO - filtros fotográficos;
  • HDR EFEX PRO/NIK SOFTWARE/MARINHO - para gerar HDR realistas e artísticas.



Estúdio

  • STUDIO 4321 / José Mauro Batista / AMPLA SISTEMAS - software exclusivo para estúdio com sistema de cupom;
  • STUDIO MANAGER / AMPLA SISTEMAS - software para estúdios em geral que pode ser utilizado para fotógrafos sociais;
  • SIGI FOTÓGRAFO / ZYONCORE - software para gerenciar o estúdio com recurso para enviar e comercializar fotos;
  • EVENTO ON-LINE / MULTI IDÉIAS - para venda de fotos de festas e estúdio.

Fonte: www.fhox.com.br 

terça-feira, 24 de julho de 2012


O mundo em macro

A macrofotografia apresenta algumas dificuldades técnicas, mas pode ser praticada em qualquer lugar. Saiba como fazer boas fotos nesta área.




          Primeiro, é importante ressaltar que o que muitos chamam de macro muitas vezes é proxi (aproximação ou close). A diferença entre as duas seria sem importância se não induzisse a implementação de técnicas bem complexas para a macrofotografia, que consiste em imagens cujo tamanho no sensor (ou filme) é maior que meia ou uma vez a real - e pode chegar a uma ampliação de 25 vezes. Até mais ou menos uma vez, não há necessidade de usar equipamentos mais especializados, com exceção de uma lente macro ou anéis e filtros específicos. E uma ampliação de até 0,3x (vez) é possível de ser obtida até com lentes comuns.
      Assim, a proxifoto é muito acessível e apresenta menos dificuldades técnicas que a macro. Existem muitas teles que oferecem um modo erradamente chamado de "macro". Existem muitas teles que oferecem um modo erradamente chamado de "macro", permitindo um nível de ampliação de 0,3x (1:4). Já é perfeito para realizar retratos fechados de várias flores e grandes insetos ou borboletas.

        

         Dificuldades

            Qualquer que seja o nível de ampliação, a primeira dificuldade para o fotógrafo é a falta de luz. De fato, passando do infinito a 0,5x, a luminosidade da lente diminui em um ponto. Essa diminuição chega a dois pontos para 1x. Ao mesmo tempo, a ampliação resulta em uma redução da profundidade de campo diminui quando se abre o diafragma, o que também é o melhor jeito de aumentar a quantidade de luz que chega ao sensor. Aí dá para perceber que fica complicado de encontrar o ajuste ideal. Assim, já que é necessário manter o diafragma suficientemente fechado (f/8 no mínimo, com câmera DSLR) para alcançar uma profundidade de campo aceitável, é preciso muita luz para macrofotografia.


      Uso de flash

         Sendo assim, é geralmente aconselhável completar a luz natural com uma fonte artificial. Daí a dificuldade é combinar adequadamente as fontes de luz naturais e artificiais. A luz ambiente (solar) vem da parte superior, deixando um dégrade do claro (em cima) para o escuro (em baixo). Por isso, a fonte artificial principal tem que vir de cima.
          É sempre melhor refletir a luz usando um refletor ou um rebatedor.


     Sensibilidade ISO

         Enfim, a sensibilidade ISO é outro parâmetro que permite compensar a falta de luz. Faça vários testes com sua câmera para saber qual a sensibilidade é possível ser usada sem prejudicar o resultado por causa do ruído (as DSLRs recentes aguentam valores altos sem causar muito ruído).
      E embora câmeras compactas não tolerem sensibilidades altas, rendem resultados ótimos em proxi, pois oferecem uma profundidade de campo maior, devido ao tamanho pequeno dos sensores.


     Nitidez e tamanho

         É importante destacar que a nitidez é uma percepção do olhar, e por isso depende do tamanho da imagem (ou seja, da ampliação). Assim, se não for ampliar muito a imagem (tipo A4, A3 ou mais), a margem de erro é maior e o fotógrafo pode conseguir resultados bons sem fechar tanto o diafragma para fotos de 15cm de largura (ou 800 pixels para visualizar na tela do computador).
 
        A profundidade de campo ideal é, antes de tudo, determinada pelo fotógrafo, que precisa saber se quer uma zona nítida muito estreita que se esconde num ambiente bem desfocado ou se quer um número maior de detalhes focados. Escolha feita, ajuste a abertura do diafragma para conseguir o resultado desejado. É possível conferir usando o botão de previsão de profundidade da sua câmera - caso ela tenha.


    Harmonia

         O principal objetivo do fotógrafo é dar ao tema um tratamento estético e não só registrá-lo. Por isso, é imprescindível dominar as técnicas de composição. A primeira dica (também o principal erro iniciantes) é não centrar o tema e deixar espaço na direção do olhar da ação para dinamizar a imagem. Assim, é preciso focar primeiro nos olhos do inseto ou no centro da flor, apertando o disparador até metade e reenquadrar antes de clicar.
         A harmonia também passa por uma imagem fácil de entender, onde o tema se destaca. Nesse caso, é importante escolher muito bem o fundo para ele não competir com o tema: o ideal é que seja bastante neutro e desfocado, a menos que você procure um efeito específico.
      O contraste entre nitidez e desfoque pode ser associado com oposições de texturas, combinações de formas e/ou jogos de cores estéticos. Você pode resolvê-lo associando cores opostas, o que destaca o tema ou, ao contrário, optanto por um ambiente monocromático interessante. O desfoque no fundo permite criar cores difusas que podem ser muito atraentes.

Fonte: Fotografe por Laurent Guerinaud


quarta-feira, 9 de maio de 2012


        Escolha o tripé certo



Quem filma reportagens e eventos geralmente prefere um tripé de vídeo, pois eles são mais rápidos de montar e nivelar e geralmente muito sólidos. Lembre-se, porém, que as DSLRs habilitadas para vídeo são muito menores e mais leves que uma filmadora convencional, por isso seu velho e fiel tripé fotográfico já faz o serviço e é mais fácil de transportar. Mais importante ainda é a cabeça usada. Uma cabeça fluida de boa qualidade é essencial para fazer movimentações de câmeras suaves. A proporção entre o equilíbrio e o peso é uma consideração importante: por isso procure por uma cabeça que fique bem equilibrada em seu tripé ao suportar o peso combinado de sua câmera e da objetiva.

Fonte: Revista Digital Photographer Brasil – Janeiro/2012 - Edição 16

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Rede de Imagens


 Rede de Imagens


Quando todos falavam na supremacia dos vídeos na internet, a fotografia se impôs. Hoje, segundo estimativas, a cada dois minutos tiram-se mais fotos do que o total produzido no século XIX. Grande parte dessas imagens é postada na rede. Hoje, 70% de todas as interações feitas pelos mais de 800 milhões de usuários do Facebook têm a ver com fotos. Não foi surpresa, portanto, a compra do aplicativo Instagram pelo gigante Facebook, por 1 bilhão de dólares. Outros serviços de internet baseados em imagens, como o Pinterest – rede social que mais cresce nos Estados Unidos -, ganham adeptos em grande velocidade. Reportagem no site de Veja explica por que é tão sedutor se comunicar através de fotografias e analisa os principais serviços disponíveis na rede.

Fonte: Revista VEJA (18 de abril de 2012)


sexta-feira, 13 de abril de 2012



 As reflex que filmam e dão show



  A onda começou com a Canon em 2008 e de lá pra cá tudo muda entre profissionais de foto e vídeo. As DSLRs (digital single-lens reflex) estão marcando um novo ciclo para fotógrafos, vídeo-makers e cineastas desde 2008, quando a Canon lançou a câmera DSLR EOS 5D Mark II que permite a captura de vídeo full HD. A partir daí outros fabricantes entraram na corrida para desenvolver modelos com o recurso gravação em alta definição. E até as maiores fabricantes de filmadoras tradicionais, percebendo esse movimento, prepararam lançamentos tentando segurar seu mercado.

O vídeomaker Pepê Figueroa, no Rio de Janeiro, acompanha essa tecnologia desde o início e a incorporou em suas reportagens. “Digo que agora posso brincar de cinema no casamento”, conta. É a profundidade de campo que faz o vídeo lembrar cinema.
Parece que os primeiros a gravarem clipes com DSLR para serem inseridos no vídeo e slide show foram fotógrafos e videomakers de casamento. Pioneiros no uso da Mark II para filmagem, os canadenses Stephen e Jennifer Bebb.

Por não ser uma filmadora profissional, a DSLR tem limitações, como latitude pequena, tempo de gravação e tamanho de sensor três vezes menor do que a filmadora de 35mm. Mesmo assim seduz publicitários pelo baixo custo de produção. Várias peças publicitárias foram produzidas em DSLRs.

Com cara de cinema – Antes do vídeo DSLR, as produções do ramo lembravam televisão. Hoje, lembram cinema. E os mais experientes do Brasil ressaltam a importância do desenvolvimento da linguagem cinematográfica em fotógrafos que pretendem embarcar nessa. Hoje faz filmes de casamento inteiros só com este tipo de equipamento. São seis cinegrafistas posicionados para não perder nada. “A primeira impressão foi que é difícil filmar com este equipamento. Para quem é do cinema, é preciso aprender muito da técnica do fotógrafo, e vice-versa. Só depois vem a criatividade”, afirma Everton.

O fotógrafo ainda diz que o diferencial fica na possibilidade de adaptar a troca de lentes para cada momento do evento. E que uma das grandes limitações técnicas está no áudio, daí a necessidade de instalar vários pontos de captura para que o som tenha qualidade compatível com a imagem de cinema. São microfones de lapela nos noivos e padre, e outros para captar o som ambiente, a música, etc.

Prós e Contras do Vídeo DSLR
Contras
- Gravação de no máximo 4 gigas (cerca de 12 minutos)
- Baixa qualidade na captação do áudio
- Pouca estabilidade
- Alguns modelos apresentam superaquecimento
- Dificuldade no controle do foco manual
Prós
- Qualidade de 45 Mbps (formato AVCHD da maioria das filmadoras tem 27 Mbps)
- Maiores sensores e lentes mais claras (um dos maiores benefícios para o vídeo)
- Custo inicial
-Marketing

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

MICROAJUSTE DE FOCO

O microajuste de focagem é algo bem fácil de fazer. Tudo o que é necessário é ter um target, encontrado em http://focustestchart.com/. Imprima o PDF, coloque em uma mesa e monte sua câmera em um tripé, formando um ângulo de 45 graus com a mesa. Verifique no manual da sua câmera qual o item do menu responsável pelo microajuste, confirgure a câmera para JPEG na resolução máxima, coloque sua lente e foque no ponto central da página - aquele que diz "focus here". Clique, aumente o zoom para o máximo possível e olhe o texto ao lado. Se ele estiver perfeitamente nítido, ótimo! Nada precisa ser feito. Mas se o texto estiver desfocado, use os parâmetros do menu para ajustar a lente. Provavelmente um dos traços da régua impressa estará mais nítido do que o texto; aproveite esta informação para fazer o ajuste. A cada ajuste, repita o clique. Quando o texto estiver perfeitamente nítido, a regulagem estará completa. Passe para outra lente, até regular todas.


Target (FONTE: http://FocusTestChart.com)

FONTE: REVISTA P&I, PHOTOS E IMAGENS (ANO 13.#85 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2011)