O fim do espelho?
Depois de mais de um século de serviços, o espelho vai se despedindo da fotografia - ou será que não?
VISORES
Visor eletrônico sempre foi uma dor de cabeça - ao usar um visor ótico, não há atraso na ação e o limite da resolução é simplesmente o limite do olho humano. E embora as DSLR permitam o enquadramento pelo monitor - o chamado Live View - a experiência de olhar um micromonitor por uma ocular eletrônica é algo de se estranhar. Coisa que se ama ou odeia.
Os visores eletrõnicos de hoje são capazes de altíssima resolução - na casa dos 2.400.00 pontos - o que elimina a sensação de "pixelização", mas ainda não produzem o contraste que o olho vê, tampouco são completamente livres de atraso. Ao colocar um olho no visor e manter o outro aberto, há uma estranha sensação de que estamos fotografando uma televisão. E os EVF (Electronic ViewFinder) têm lá suas vantagens. A imagem, é extremamente brilhante, e pode apresentar uma afinidade de dados sobrepostos a ela. Em luz moderadamente baixa, o visor compensa, e conseguimos focar e enxergar bem melhor. Já em baixa luz, essa compensação deixa a imagem imprecisa e cheia de ruído, o que dificulta a focagem.
O ESPELHO CONTRA ATACA
Mas o venerável espelho não se rende sem luta. As DSLR respondem à guerra com pura força física, ou, neste caso, tamanho de sensor. Nikon e Canon planejam tornar as câmeras com sensor de 24x36 mm mais acessíveis através de novas linhas, que devem chegar às lojas ainda este ano. Fala-se muito da Nikon D600 e o projeto da Canon ainda não tem nome divulgado. Com essas linhas, o vulgarmente chamado fullframe deve se popularizar e absorver uma enorme fatia do mercado que trabalha com APS-C, mas gostaria de usar maiores formatos. Pelo menos até a Sony lançar a A99, câmera com sensor 24x36mm, espelho fixo e um EVF melhorado. E aí a batalha continua.
Nos últimos anos uma tempestade de evoluções tecnológicas tem se armado; e enquanto se tratava primeiro a batalha dos megapixels, depois a do vídeo, uma profunda mudança na arquitetura das máquinas fotográficas vai aos poucos encontrando seu ponto crítico.
Talvez estejamos dizendo adeus ao espelho e ao pentaprisma, e encontrando a maneira pela qual as novas gerações aprenderão a ver o mundo - através de pequenos visores eletrônicos e imagem processada em tempo real, com cliques velozes e silenciosos. Nada mal para quem há 150 anos via uma enorme iamgem invertida, por baixo de um pano preto.
O ESPELHO CONTRA ATACA
Mas o venerável espelho não se rende sem luta. As DSLR respondem à guerra com pura força física, ou, neste caso, tamanho de sensor. Nikon e Canon planejam tornar as câmeras com sensor de 24x36 mm mais acessíveis através de novas linhas, que devem chegar às lojas ainda este ano. Fala-se muito da Nikon D600 e o projeto da Canon ainda não tem nome divulgado. Com essas linhas, o vulgarmente chamado fullframe deve se popularizar e absorver uma enorme fatia do mercado que trabalha com APS-C, mas gostaria de usar maiores formatos. Pelo menos até a Sony lançar a A99, câmera com sensor 24x36mm, espelho fixo e um EVF melhorado. E aí a batalha continua.
Nos últimos anos uma tempestade de evoluções tecnológicas tem se armado; e enquanto se tratava primeiro a batalha dos megapixels, depois a do vídeo, uma profunda mudança na arquitetura das máquinas fotográficas vai aos poucos encontrando seu ponto crítico.
Talvez estejamos dizendo adeus ao espelho e ao pentaprisma, e encontrando a maneira pela qual as novas gerações aprenderão a ver o mundo - através de pequenos visores eletrônicos e imagem processada em tempo real, com cliques velozes e silenciosos. Nada mal para quem há 150 anos via uma enorme iamgem invertida, por baixo de um pano preto.
Fonte: p&i photos e imagens por Alex Villegas
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