sexta-feira, 26 de março de 2010

Fotógrafos registram festival de cores de lesmas marinhas

Lesmas marinhas dos mais variados tipos colorem o fundo do mar da Indonésia e das Filipinas

Os fotógrafos britânicos David e Debi Henshaw capturaram o show de cores e formas inusitadas de várias espécies de lesmas marinhas nos mares da Indonésia e das Filipinas, em duas viagens separadas, realizadas em abril e novembro do ano passado.

Em entrevista à BBC Brasil, Debi contou que "é divertido caçá-las e de fato é difícil encontrá-las". "Mas depois que as encontramos, é fácil tirar a foto, porque elas quase não se movem ou se movem muito devagar", completou.

Os casal britânico começou a fotografar a vida marinha há cerca de oito anos. De acordo com Debi, este é "um hobby levado muito a sério" por eles, tanto que agora suas viagens são financiadas com o dinheiro ganho em diferentes prêmios de fotografia.

Além da região asiática, o casal já registrou em suas imagens a vida marinha do Caribe. David e Debi moram atualmente na ilha de Minorca, arquipélago das Ilhas Baleares, território espanhol.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Franceses criam maior foto do mundo com panorâmica de Paris

Dois fotógrafos franceses e uma empresa de informática criaram uma foto panorâmica em 220º de Paris com 26 bilhões de pixels que, segundo eles, seria a maior imagem digital do mundo.

A fotografia em altíssima resolução ocuparia dois estádios de futebol caso fosse impressa, afirmam os autores do projeto Paris 26 Gigapixels.

Para compô-la, os fotógrafos Arnaud Frich e Martin Loyer tiraram 2346 fotos da capital francesa, que foram reunidas em uma só imagem por um programa de computador criado pela empresa Kolor.

A partir da foto panorâmica de 220º exposta no site do projeto, o internauta pode aproximar a imagem para ver em detalhes vários locais turísticos importantes da capital francesa, enquanto escuta como trilha sonora a música do filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.

As principais referências parisienses, como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, a Catedral de Notre-Dame, o Museu do Louvre e o monumento Grand Palais podem ser vistas na imagem. Também é possível clicar sobre esses pontos para obter algumas informações sobre sua história e arquitetura.

A altíssima resolução da foto, superior à do site Google Earth, também permite que se observe placas de ruas, objetos nas vitrines e detalhes das roupas de algumas pessoas que aparecem nas imagens.

Com base nisso, os autores do projeto incluíram algumas "surpresas" na foto para divertir os internautas, que precisam vasculhar a imagem para encontrá-las.

Entre as "surpresas", há animais exóticos nos telhados parisienses e brincadeiras que fazem alusão à região da Haute-Savoie, nos Alpes, onde fica a sede da Kolor. O internauta poderá localizar, por exemplo, um queijo Reblochon, típico da região, sobre uma mesa em uma rua de Paris.

O projeto
Rami Tohme, porta-voz da Kolor, disse à BBC Brasil que as fotos foram realizadas em setembro do ano passado em menos de três horas. Mas o projeto inteiro levou dois anos para ser realizado.

"Não é uma foto revolucionária do ponto de vista artístico, mas ela tem o mérito de oferecer uma vista excepcional da cidade em alta resolução", disse um dos autores da imagem, o fotógrafo Arnaud Frich, especialista em fotos panorâmicas e visitas virtuais de Paris.

Frich utilizou duas câmeras colocadas sobre uma plataforma motorizada feita sob medida para o projeto Paris 26 Gigapixels para tirar as mais de 2 mil fotos.

Seu parceiro, o fotógrafo Martin Loyer, visitou inúmeros telhados parisienses para escolher o local ideal para que as fotos fossem tiradas: o cobertura da igreja Saint-Sulpice, no bairro de Saint-Germain-des-Près.

"Essa foto mostra as possibilidades que existem com as técnicas para reunir imagens com altíssima resolução. Isso representa um avanço em relação às visitas virtuais", disse Tohme.



quinta-feira, 4 de março de 2010

Fotógrafo submerso fotografa leões

Uma revista da BBC divulgou imagens feitas por um fotógrafo sul-africano que passou mais de 11 dias ao longo de três meses mergulhado até o pescoço em um lago no Quênia para documentar animais tomando água.

Greg du Toit, de 32 anos, estava determinado a conseguir imagens de leões bebendo. Para isso, tentou durante um ano o melhor enquadramento criando esconderijos e cavando buracos nas imediações de lagos.

Insatisfeito com os resultados, ele concluiu que só alcançaria seu objetivo se mergulhasse na água. Então, ao longo de três meses, Toit passou no total 270 horas, ou mais de 11 dias, com água até o pescoço, deixando apenas a cabeça e as mãos para fora.

Como resultado, além das fotos de leões, zebras, javalis, babuínos e muitos pássaros africanos, o fotógrafo contraiu uma série de doenças tropicais, como malária e esquistossomose. Toit passou meses de cama para se recuperar.

O resultado de sua inusitada estratégia de fotografia foi publicado na edição de março da revista BBC Wildlife.