Dizem que toda segunda-feira alguém acorda e decide: "Vou ser fotógrafo!". O fenômeno é frequente nos países de língua inglesa que, por tabela, influencia o Brasil. A enxurrada de iniciantes é resultado da baixa qualificação e investimentos exigidos para atuar na área. E também pela dificuldade do consumidor em diferenciar um serviço mais ou menos profissional. É aí que argumento do "melhor preço" ganha peso, para desgosto dos estabelecidos. Um cenário que levou associações americanas (lá elas funcionam) a fazer pesquisas sobre perfis e índice de retenção na atividade. Revelaram dados interessantes. A maioria dos iniciantes não cruza os 18 meses na ocupação. Mais de dois terços dos fotógrafos americanos de retratos e casamentos trabalham em casa. Vários deles tentaram ter endereço próprio, mas não se pagou. Ou voltaram para casa ou desistiram de ser fotógrafo. No Brasil não há estudos com essa precisão.
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